Dieta Enteral - 4ª Regional de Saúde realiza reunião


Na manhã desse dia 12 de janeiro, a auditora da 4ª Regional de Saúde Dra Fabiana de Carvalho Dino (CRM-PR 23837), juntamente com a técnica de enfermagem Lays Fernanda Slabicki se fizeram presente no Hospital Darcy Vargas para dar sequencia ao pedido de Dieta Enteral feita pelo nosso Hospital. Esse procedimento já é realizado porém sem pagamento do SUS devido a falta de habilitação. Com todos os requisitos já preenchidos aguardamos agora a conclusão e liberação de faturamento.
Participaram da reunião o Diretor Márcio José Gobor e a Diretora Clínica Dra Larissa G. Mazepa (CRM-PR 22142).


Esquerda para direita - Dra Larissa, Márcio, Lays e Dra Fabiana.


O que é nutrição enteral?

Nutrição enteral é o nome que se dá a um tipo de tratamento destinado a indivíduos que não podem ou não conseguem se alimentar totalmente pela boca, a despeito de contarem com a integridade do aparelho digestivo. Assim, esses pacientes recebem a alimentação por meio de um tubo ou sonda flexível.
Essa via alternativa de alimentação pode ser introduzida pelo nariz e posicionada no estômago (a sonda nasogástrica) ou no intestino delgado (a sonda nasoentérica). Também pode ser acoplada direto no abdômen com uma punção ou pequeno corte e direcionada ao estômago (gastrostomia) ou ao intestino (jejunostomia). Por conta disso, os alimentos são administrados em forma líquida para fornecer todos os nutrientes de modo similar ao que se obteria pelo consumo de comida — tanto em qualidade como em quantidade. A nutrição enteral visa, portanto, oferecer tudo de que uma pessoa necessita diariamente: carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas, minerais e água.
Ministério da Saúde define nutrição enteral como todo e qualquer “alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas.”
Tal terapia é muito comum em hospitais, principalmente nas unidades de pacientes críticos ou que tenham passado por cirurgia, mas também é disponibilizada nas unidades clínicas. Hoje, muitos pacientes recebem alta do hospital e continuam com a nutrição enteral em casa. Essa opção tem a finalidade de proporcionar maior conforto e convívio familiar. Tudo para auxiliar na recuperação.